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mumbles

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2008-06-23 14:33:47

Touros de morte sentam Barroso e Sampaio no banco dos réus

Cinco personalidades europeias estão a ser julgadas em Genebra pelo Tribunal Internacional da Defesa dos Animais. Trata-se de um proceso simbólico cujo objectivo é acabar com as touradas de morte 


Foi, sem dúvida, um Processo simbólico, mas vale por isso mesmo e evidencia o esforço de quem se preocupa em lutar contra todas as formas de crueldade. Eu (e, felizmente, muitos como eu) vejo a violência e a crueldade como atitudes a banir num mundo que se pretende melhor e num futuro que se prevê a curto prazo. Porque os animais não humanos também têm direito à vida e à dignidade, neste planeta azul que julgamos só nosso, esquecendo que tudo nele é perfeito e simbiótico. Esquecendo, (quantas vezes!) que somos parte de um todo sem o qual não poderemos subsistir enquanto espécie.





 


 



 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

COMENTÁRIO AOS COMENTÁRIOS DESTE ARTIGO
Crise:
'Verdes' propõem novo modelo alimentar de produção e consumo local

 

 

Pela mesmíssima razão que me levou a não comentar as desordens na praia de Sto Amaro de Oeiras, estive quase para não o fazer aqui. O país está cheio de "problenómanos" e "solucionómanos" que tentam, a maioria das vezes, impor o seu ponto de vista. Quase sempre demasiado apaixonado, quase sempre demasiado imediatista. Não gostaria de me incluir nessa "maioria", mas sinto que o sistema terá de ser fortemente abalado para que estes desajustamentos deixem de acontecer. Quantos séculos passarão entretanto, não faço a menor ideia, mas a mudança, embora sendo um processo contínuo,sofre alterações no seu ritmo e, neste momento, estamos a vivê-la de forma acelerada. Todos os momentos históricos que acompanham os grandes "picos" evolutivos, são e sempre foram conturbados. Aguentemos com a serenidade possível. É que não temos opção e o Super Homem e a Mulher Maravilha são mesmo personagens de ficção...
 

01 Jun, 2008

SEM TÍTULO NO SER



Sou ventre da vil fúria dum vulcão,
Sou malga da muralha de ser forte,
Sou folha que esvoaça sem ter norte;
De fria cor enfeito o coração.

Cálice derramado pelo chão...
Sou lírio de mãos dadas com a morte,
Sou rosa que se queda em pouca sorte,
Sou manta de retalhos da ilusão.

Sou hortênsia de pranto e nostalgia...
Peça de fogo que arde noite e dia
E choro, choro até encher o mar.

De dentro do meu peito ondas e bruma
Naufragam numa tela uma a uma,
Num traço de mil cores a soluçar.

Rosa Silva ("Azoriana")