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mumbles

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Olá amigos!

Chamo-me GOOGLE e procuro COM quem ficar, uma vez que decidiram abandonar-me apesar de eu ser meiga, obediente e muito bem educada... vá lá saber-se o que vai na cabeça de alguns seres humanos! Enfim, eu dei o meu melhor e parece que o meu melhor não foi devidamente apreciado.

Tenho cerca de três anos de idade e uma vida pela frente!

"Nada e criada" entre humanos, a minha vida não fará qualquer sentido longe deles. Parece que é muito urgente. A pessoa que me encontrou só pode ficar comigo até ao fim de semana. Nem mais um dia! Claro que a morte por ocisão ou ,de novo, o abandono não me parecem perspectivas muito sorridentes, por isso vos faço este apelo;

LEVEM-ME PARA VOSSA CASA! Não deixem que a minha vida termine quando começa a desenhar-se de novo a esperança!

Serei entregue esterilizada e tudo! E levo comigo uma amizade incondicional e sem limites!

Fico, ansiosamente, à espera da vossa resposta em

http://www.animaisderua.org/

 

mariapteixeira@gmail.com

 

914304413

 

A vossa sempre reconhecida amiga,

 

GOOGLE

22 Set, 2008

CONTO DE FADAS

 

Eram sete mulheres nuas,

sete estrelas, sete luas,

sete pecados mortais;

eram uns sonhos doentes,

umas rimas decadentes

e umas rezas geniais.

 

Eram dragões e princesas,

sete punhais de incertezas

e o grito curvo do vento;

era a vela do navio

e a sua sombra no rio

onde acaba o pensamento.

 

Eram beijos desse beijo

que sempre sofro e desejo

e não é vida nem morte;

eram eu e tu em mim

nas ondas de um mar sem fim,

sem rumos de sul ou norte.

 

Era Eu-Tu meu próprio rei

quando bateram à porta...

- Anjo ou demónio - que importa? -

Acordei!

 

 

In - "O Náufrago Perfeito", Coimbra, 1944

 

Não. Não é por estar "zangada" com a caixa de correio, nem por ter sido vítima da minha própria palermice. Um blog é um blog e ninguém é obrigado a retratar-se nele. Também é um espaço de ficção e um meio pivivilegiado de exercitar os dotes histriónicos de cada um. Essa é capaz de ser uma das grandes "revoluções" da literatura que, mais tarde, virá a caracterizar historicamente a "Era dos Blogs". Tudo isso eu tenho vindo a aprender - lentamente, é certo - nestes últimos 8 meses.

Acreditem ou não eu tenho dificuldades económicas reais, com as quais me habituei a conviver diariamente, de uma forma que eu diria "invejável". Dificuldades financeiras que serão, muito provavelmente, inimagináveis por muitos dos poucos que acabarem por ler este post.

Pois é! Uma pessoa que está na miséria não tem mesmo banda larga!

Ou tem-na enquanto puder "roubar" o seu pagamento à única refeição que faz por dia... o pior é que nem sempre as bandas largas se mantêm no preçozinho que era necessário "roubar" à tal refeiçãozita.

Penso ter sido vítima de uma pirataria qualquer, pois durante o mês de Julho vi a minha conta aumentar de 29.90€ *com Iva e tudo... para oitenta e muitos euros. Esperneei, estrebuchei, fiz um telefonema para a TMN garantindo que nao pagaria despesas feitas por piratas e, passados uns tempos a conta la baixou para os 56€ e uns pozinhos...

apareceu/me, h]a dias, o pr]e aviso de corte... apareceu e h]a/de por c]a ficar, porque eu N\AO vou mesmo aceitar ajuda de mais ningu]em, embora esteja muit]issimo grata a todos os que contribuiram para a compra do 2008.

E como este post, }a semelhan;a de todos os outros, est]a a ser escrito em directo, algu]em me pode explicar o que est]a a acontecer com as aspas, os acentos e os cs cedilhados_ olhem, com o ponto de interroga;\ao e com o til tamb]em!

Eu sempre assumi a minha extrema ignor|ancia em termos de inform]atica, mas ainda sei como se acentuam as palavras e como se pontuam as frases...

Bom, esque;amos esta estranh]issima particularidade e tom|emo/la por efeitos especiais!

Este post surge como @uma esp]ecie de despedida@ . }E magnifico assistir a esta metamorfose das aspas em arrobas e dos acentos agudos em chavetas! Deixem c]a ver ... olha um parentesis recto, desta vez!

Bem, n\ao sei exactamente o dia em que me v\ao cortar o acesso }a internet, mas a partir de amanh\a, tudo pode acontecer...por isso, e porque desta vez n\ao h]a sacrif]icio que me valha e n\ao posso, n\ao quero, nem devo aceitar mais ajudas, achei por bem despedir/me publicamente. Porque voc|es foram verdadeiramente amigos, porque se empenharam para que eu pudesse continuar a teclar e porque eu me empenhei em pagar/vos em sonetos... e n\ao fa;o ideia de quantos dias me restam para continuar a proceder ao pagamento.

Talvez hoje ainda nas;a um soneto, no poetaporkedeusker, talvez ainda d|e para acabar a Coroa... n\ao sei.

Por agora e, porque amanh\a posso n\ao conseguir, deixo/vos o meu ABRA:O DE COMETA ... aquele abra;o que era o nosso abra;o secreto, h]a muitos anos atr]as, entre a Maria Jo\ao e o Ant]onio de Sousa.

17 Set, 2008

COBAIAS

Nunca se sentiram cobaias? Pois eu já...

Ultimamente, então, é muito frequente.

Se é paranóia? Na! Eu cá tenho as minhas razões... mas eu sou um ser humano e posso abstrair-me disso. Posso pensar noutra coisa, posso imaginar, até como forma de defesa, que "é só impressão minha". Vocês entendem. Também são seres humanos e sabem bem do que somos capazes para manter a nossa integridade física e psicológica.

Agora ponham-se na pele de um rato de laboratório. Para nós não é díficil. Experimentem lá!

Imaginem-se ali, engaiolados, sujeitos à primeira mão que, aleatoriamente, vos agarre para vos picar, provocar uma doença mortal (ou menos mortal e contudo dolorosa...), para vos separar do palminho de terreno que vos foi dado conhecer e, se muito bem entender, arrancar-vos a vida. Lembrem-se; vocês são, neste momento, ratos de laboratório! Não podem recorrer a estes humanos recursos e subterfúgios a que o Homo Sapiens sapiens se dá ao luxo...

tudo o que sentem e pressentem é dor e é terror. E então? Não é fácil pois não?

Suponham que um gigante da altura de um prédio de nove ou dez andares se debruça sobre vocês e decide iniciar, sobre o vosso corpo, uma exploração que inclui a vivissecação. Que pesadelo!

É por estas e por outras que eu sou contra a vivissecação. Porque, desde criança, me habituei a entender e a respeitar todas as espécies vivas. Incluindo a espécie humana.

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