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31 Ago, 2009

DO BLOG DA "ANIMAL"


Conheça os comentários e propostas da ANIMAL ao projecto de revisão da portaria que proíbe a detenção de espécimes vivos de determinadas espécies selvagens que o Governo Português, através do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, tem em curso
 
A ANIMAL foi consultada, no início de Agosto, pelo ICNB – Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, do Ministério do Ambiente, no sentido de apresentar a este organismo os seus comentários e propostas a respeito da revisão da Portaria n.º 359/92, de 19 de Novembro, que proíbe a detenção de espécimes vivos de determinadas espécies selvagens, uma tarefa que o Governo Português tem em curso.
 
Hoje, a ANIMAL enviou ao ICNB os seus comentários e propostas de melhoramento do projecto de revisão da dita portaria, tendo agradecido ao ICNB por ter tido a boa fé e a cortesia de consultar a ANIMAL a respeito de legislação de fundamental importância para a protecção dos animais – algo que é essencial para que, antes de qualquer projecto de legislação se tornar lei, possa ser analisado, discutido e melhorado, nomeadamente para benefício dos animais.
 
Por favor, encontre em anexo o projecto de revisão da Portaria n.º 359/92, de 19 de Novembro, que o ICNB enviou à ANIMAL para consulta – e encontre também em anexo a resposta que a ANIMAL enviou hoje a este organismo.
 
Atenção: A ANIMAL pretende salientar, a este respeito, que esta resposta a esta consulta sobre a revisão desta portaria não invalida as reclamações legislativas mais ambiciosas e mais expressivas para a protecção dos animais – nomeadamente dos animais selvagens, entre outros – que a ANIMAL mantém junto dos seis grupos parlamentares na Assembleia da República, e pelas quais continuará a batalhar, como até aqui tem feito, depois das eleições legislativas, quando a Assembleia da República tiver a sua próxima formação parlamentar e, assim, estes trabalhos puderem ser retomados.

 

 

http://www.animal.org.pt/

 

Imagem retirada da internet

Peça aos responsáveis pela campanha anti-tabágica da Comissão Europeia "Help – Por uma vida sem tabaco" que cancelem divulgação de filme com macaco

 
Peça aos responsáveis pela campanha anti-tabágica da Comissão Europeia "Help – Por uma vida sem tabaco" que ponham fim à divulgação de vergonhoso filme publicitário com uso de um macaco

Uma campanha da Comissão Europeia que tem tudo para ser boa, útil e inteiramente louvável está no centro da polémica e a ser alvo de justas críticas de diversas organizações europeias de protecção dos animais, às quais se junta agora a ANIMAL.

A campanha “Help – Por uma vida sem tabaco”, da autoria da Comissão Europeia, é uma campanha de âmbito comunitário que tem como objectivo informar os consumidores acerca dos riscos do consumo do tabaco e prestar informação, apoio e ajuda aos fumadores para que se possam libertar desse vício tão pernicioso para a saúde.

No entanto, infelizmente, um dos filmes publicitários desta campanha envolve o uso de um macaco (que, além de tudo o mais, surge acorrentado), o que tem estado a ser fortemente contestado por diversas organizações, entre as quais a International Primate Protection League, tendo também já despoletado uma pergunta à Comissão Europeia feita por um eurodeputado espanhol acerca deste profundamente infeliz e indigno filme publicitário. [Pode ver o filme em:
http://pt-pt.help-eu.com/pages/astuces-tipsoff-pt2-17.html.]

O uso de animais em publicidade é considerado eticamente inaceitável por qualquer organização de defesa dos animais desde logo com base no princípio de que os animais não são adereços ou recursos publicitários dos quais nos possamos servir para promover o que quer que seja. Acrescem, contudo, a este princípio elementos de ordem prática que fazem com que o uso de animais em publicidade se revele especialmente censurável, nomeadamente o facto dos animais usados em publicidade terem sempre uma vida de confinamento, de treino intensivo e feito muitas vezes por meio de privações e, não raramente, através de violência, física e psicológica – especialmente no caso de animais selvagens.

No caso dos primatas em particular, a própria International Primatological Society (organismo científico internacional de estudo dos primatas) condena, pública e oficialmente, o uso de primatas em espectáculos, com fins promocionais, publicitários, fotográficos ou cinematográficos, tal como se pode ler em
http://www.internationalprimatologicalsociety.org/OppositionToTheUseOfNonhumanPrimatesInTheMedia.cfm, justamente com base na maneira como essas formas de uso destes animais não só atentam contra a sua dignidade, como são também passíveis de envolverem manipulação cruel dos mesmos, riscos para a conservação das espécies a que pertencem, de promoverem uma mensagem profundamente deseducativa acerca dos (outros) primatas (porque nós, humanos, também somos primatas) e de como nos devemos relacionar com eles, salientando ainda os potenciais riscos, em termos de saúde pública, que um tal uso acarreta.

 

 

Do Blog da Animal

 

Imagem retirada da internet

Inteligência: Cães que contam até cinco e aprendem 150 palavras
(Por Pedro Vilela Marques. In “Diário de Notícias”, 10 de Agosto de 2009,
http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1330467&seccao=Biosfera)
 
Já sabíamos que eles sabiam rebolar, deitar, ir buscar o jornal ou os chinelos. Mas agora um psicólogo americano especialista em comportamento animal veio demonstrar que os cães também sabem detectar erros em operações matemáticas e conseguem aprender centenas de palavras. E que nos enganam tanto como nós os conseguimos enganar a eles
 
"Até parece que pensa." Esta frase, tantas vezes ouvida a donos de cães, estará mais próxima da verdade do que poderíamos imaginar. Contar até cinco, perceber 150 palavras e enganar os donos de forma propositada e em benefício próprio. Segundo o psicólogo norte-americano Stanley Coren, estas são capacidades que os cães têm. Algumas raças mais do que outras, note-se.
 
Stanley Coren, professor na Universidade de British Columbia e autor de livros sobre comportamento animal, levou as conclusões da sua obra A Inteligência dos Cães ao congresso da Associação Americana de Psicologia. E algumas delas são surpreendentes. Segundo o especialista, a inteligência canina está dividida em instintiva, adaptativa (uma espécie de tentativa- -erro, até se resolver os problemas colocados) e de trabalho e obediência (aquilo que podia ser transposto para a aprendizagem escolar). Ficamos assim a saber que um cão normal pode aprender uma média de 165 palavras, mas os mais inteligentes, como os border collie (ver tabela), podem mesmo chegar às 250.
 
Mas os cães não são apenas bons linguistas, como ainda percebem de aritmética. Stanley Coren constatou, por exemplo, que os cães são capazes de detectar erros em operações matemáticas

 

 

Imagem retirada da internet

07 Ago, 2009

PARA REFLECTIR

 

 

VEDDAS realiza seminário "COMBATE À VIVISSECÇÃO FRENTE À LEI AROUCA"
 
O seminário COMBATE À VIVISSECÇÃO FRENTE À LEI AROUCA será realizado nos dias 14, 15 e 16 de agosto em São Paulo. Destinado a estudantes e ativistas que atuam pelos direitos animais, o seminário tem como objetivo capacitar essas pessoas a atuarem frente a essa nova legislação federal, cuja regulamentação acaba de ser assinada pelo Presidente da República no último dia 4 de agosto. O quadro de palestrantes é formado por biólogos, médicos, advogados, ativistas e promotores de justiça, todos eles com larga experiência no tema dos direitos animais.
 
Depois de ter ficado por 13 anos tramitando no Congresso Nacional e ter sido aprovada em outubro de 2008, a Lei Arouca estabelece os critérios para a prática da experimentação animal em todo o território nacional, instituindo pela primeira vez o controle oficial sobre a utilização de animais para essa finalidade. Defendida por cientistas e associações científicas como sendo uma lei que visa estabelecer normas que garantem um tratamento adequado aos animais, a nova legislação é considerada por muitos um retrocesso no que diz respeito aos direitos animais.
 
Para George Guimarães, presidente da ONG VEDDAS (Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade), que liderou a campanha contra a aprovação do projeto de lei, “a Lei Arouca não defende o interesse dos animais, ela apenas regulamenta uma prática que em muitos países caminha no sentido de ser abolida. Com a aprovação da Lei Arouca, o Brasil caminha na contramão dessa tendência, abrindo as portas do país para abrigar uma prática que não encontra mais espaço em países com maior desenvolvimento ético e científico”.
 
Mais informações:
www.veddas.org.br/seminarioarouca.htm

 

 

Evolução: Uso de ferramentas por primatas não-humanos alarga limites da arqueologia
(Por Lusa. In “Público.pt”, 5 de Agosto de 2009,
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1394884)
 
Uma equipa científica de que faz parte uma portuguesa propõe o alargamento da arqueologia ao estudo das ferramentas usadas por primatas não humanos e a criação de uma nova disciplina dedicada à evolução nessa área.
 
Num estudo publicado na revista "Nature", os investigadores consideram que a arqueologia de primatas, a nova disciplina, é essencial para conhecer melhor as origens das tecnologias e da cultura material, e a importância do uso das ferramentas na ordem primatas, disse à Lusa a co-autora Susana Carvalho.
 
A arqueóloga portuguesa está actualmente na Universidade de Cambridge (Reino Unido) a fazer um doutoramento em arqueologia de chimpanzés, tendo para isso estudado a utilização de ferramentas de pedra por estes primatas em Bossou, na República da Guiné, e comparado utensílios simples usados para partir nozes com as primeiras indústrias de pedra conhecidas de hominídeos.
 
"A arqueologia foi sempre vista como a ciência que estuda a cultura material em humanos", disse Susana Carvalho. "Agora, a partir da investigação que decorre na Guiné-Conacri, com chimpanzés, e no Brasil, com macacos capuchinhos, é necessário alargar essa noção de arqueologia a todas as culturas de primatas, investigando o seu uso passado e actual de ferramentas em habitat natural", frisou.
 
É que estes primatas não-humanos deixam para trás um registo arqueológico que, na sua perspectiva, pode ser estudado e escavado com as técnicas arqueológicas clássicas.
 
Segundo o conhecimento actual, as ferramentas humanas mais antigas datam de há 2,6 milhões de anos. Mas não se sabe exactamente quem foram os seus autores devido à coexistência nesse período de vários hominídeos, sendo que o Australopithecus garhi tem vindo a surgir como o mais sério candidato, em detrimento do Homo habilis.
 
Ao estudar o uso de martelos e bigornas pelos chimpanzés, Susana Carvalho acha possível saber como terão surgido as primeiras ferramentas, em que contexto, que pressões selectivas terão levado a isso ou por que razão só algumas espécies as usam. "Os arqueólogos terão agora que pensar em como distinguir no registo arqueológico o legado material de humanos e não-humanos", sublinha a investigadora.
 
Num artigo publicado em Maio do ano passado no "Journal of Human Evolution", Susana Carvalho descreveu a descoberta que fez em Bossou do quebra-nozes de pedra mais complexo construído por chimpanzés.
 
Esse quebra-nozes era constituído por quatro elementos de pedra, um martelo, uma bigorna e dois calços, quando só eram conhecidos instrumentos com três componentes.
 
O estudo publicado na Nature apresenta pela primeira vez um quadro comparativo que permite compreender os contextos biológicos, ambientais e sociais da evolução do comportamento dos primatas, através de análises da produção, utilização e acumulação de ferramentas.
 
Para os investigadores, a selecção de matéria-prima, a distinção das funções das ferramentas, o surgimento da posse e a reutilização preferencial das mesmas ferramentas levantam questões como saber se é possível distinguir entre registos arqueológicos humanos e não-humanos ou se é necessário rever a noção de pré-história baseada no antropocentrismo.
 
Nascida em Leiria em 1973, Susana Carvalho participou neste estudo integrada no Pounding Tool Working Group Research, coordenado por Jack Harris (Rutgers University, Museu Nacional do Quénia e Koobi Fora Field School). Faz também parte da equipa internacional do Primate Research Institute da Universidade de Quioto presente em Bossou e do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde da Universidade de Coimbra.

 

 

Do blog da Associação Animal  http://www.animal.org.pt/  

 

03 Ago, 2009

POR UM MUNDO MELHOR

Esta 5.ª feira – 6 de Agosto,
 
o Campo Pequeno volta a ser palco da tortura de animais e de mais um
Protesto-Vigília Contra as Touradas
 
Entre as 20h e as 00h, em frente ao Campo Pequeno
 
Parafraseando Martin Luther King, Jr.:
Ao aceitarmos o mal passivamente e sem protestarmos contra ele, estamos, na verdade, a torná-lo possível
 
Aceitar a realização de actos moralmente repugnantes pela sua extrema crueldade como as touradas sem protestar contra eles torna a sua continuação possível.
 
Venha e fique o tempo que puder – mas venha, esteja presente e proteste. Ninguém virá por si.
 
A ANIMAL trará velas de cera integralmente vegetal. Por favor, traga apitos, buzinas e tachos para a parte ruidosa do protesto.
Mas, fundamentalmente, aquilo de que mais precisamos é da sua presença.
 
PARTICIPE e DIVULGUE – Traga consigo também outras/os amigas/os dos animais!
 
Para mais informações, por favor contacte: 96 132 08 18  | 96 235 81 83 |
campanhas@animal.org.pt