Inteligência: Cães que contam até cinco e aprendem 150 palavras
(Por Pedro Vilela Marques. In “Diário de Notícias”, 10 de Agosto de 2009, http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1330467&seccao=Biosfera)
Já sabíamos que eles sabiam rebolar, deitar, ir buscar o jornal ou os chinelos. Mas agora um psicólogo americano especialista em comportamento animal veio demonstrar que os cães também sabem detectar erros em operações matemáticas e conseguem aprender centenas de palavras. E que nos enganam tanto como nós os conseguimos enganar a eles
"Até parece que pensa." Esta frase, tantas vezes ouvida a donos de cães, estará mais próxima da verdade do que poderíamos imaginar. Contar até cinco, perceber 150 palavras e enganar os donos de forma propositada e em benefício próprio. Segundo o psicólogo norte-americano Stanley Coren, estas são capacidades que os cães têm. Algumas raças mais do que outras, note-se.
Stanley Coren, professor na Universidade de British Columbia e autor de livros sobre comportamento animal, levou as conclusões da sua obra A Inteligência dos Cães ao congresso da Associação Americana de Psicologia. E algumas delas são surpreendentes. Segundo o especialista, a inteligência canina está dividida em instintiva, adaptativa (uma espécie de tentativa- -erro, até se resolver os problemas colocados) e de trabalho e obediência (aquilo que podia ser transposto para a aprendizagem escolar). Ficamos assim a saber que um cão normal pode aprender uma média de 165 palavras, mas os mais inteligentes, como os border collie (ver tabela), podem mesmo chegar às 250.
Mas os cães não são apenas bons linguistas, como ainda percebem de aritmética. Stanley Coren constatou, por exemplo, que os cães são capazes de detectar erros em operações matemáticas
Imagem retirada da internet
A PETA (Pessoas pela Ética no Tratamento dos Animais) divulgou hoje um vídeo que mostra soldados bolivianos de elite a praticar treinos militares em cães. O vídeo mostra que são utilizados cães para praticar técnicas de rapto, abate e tortura militar.
Segundo o blogue Periodista Digital, a PETA afirma que os soldados disseram ter recebido indicações do exército americano sobre como conduzir estes exercícios, e a parceria de treinos foi confirmada por um acordo escrito entre a Bolívia e os Estados Unidos.
Caça de Focas – Recomeço da temporada gera protestos
(In “Diário de Notícias”, 25 de Março de 2009, http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1180942&seccao=Biosfera)
O recomeço da temporada de caça de focas no Canadá está a gerar imagens chocantes, como esta,de pescadores canadianos juntando as peles dos animais mortos.
Organizações de defesa dos animais continuam a contestar a prática, que só este ano deverá implicar a chacina de 280 mil focas indefesas.
A UE pondera proibir a venda de produtos derivados da caça das focas e a Rússia já anunciou que irá proibir estas acções no seu território, embora só dentro de um ano se aplique a moratória.
Em defesa do negócio, o Governo canadiano afirma que os animais não sofrem e que as organizações ambientalistas protestam apenas para obter dinheiro das autoridades canadianas e americanas.
Irlanda resgata animais de galeria de arte
(Por Maria João Pinto. In “Diário de Notícias”, 14 de Março de 2009, http://dn.sapo.pt/2009/03/15/sociedade/irlanda_resgata_animais_galeria_arte.html)
A história repete-se: há cerca de dois anos, numa galeria de arte, uma cadela abandonada e doente foi deliberadamente deixada morrer de fome e de sede como parte de uma "instalação plástica" do costa-riquenho Guillermo Vargas Habacuc. Chamava-se Natividad e o seu sofrimento suscitou o repúdio de milhões de pessoas em todo o mundo, gerando uma das maiores e mais expressivas petições da história da Internet: mais de dois milhões de assinaturas.
Desta vez, uma idêntica tentativa de (ab)uso de animais em nome da arte foi travada a tempo, em espaço europeu: na Irlanda, após várias semanas de protestos de associações e de cidadãos, o Drogheda Arts Center retirou finalmente de exposição dois cães abandonados que, desde 25 de Fevereiro, haviam sido confinados a duas jaulas no âmbito da "instalação" If art could save your life (Se a arte pudesse salvar a tua vida, em português).
O autor, Seamus Nolan (n.1978), actualmente a residir e a trabalhar em Dublin, usara argumentos não muito diferentes dos de Guillermo Vargas Habacuc como justificação: as suas "criações plásticas" constituiriam, em seu entender, um "manifesto contra a indiferença e a hipocrisia" e pretenderiam "questionar a noção de objecto" no sistema de valores da sociedade actual.
Provenientes do County Louth Public Dog Pound, o equivalente a um canil municipal, os dois animais - um com quatro anos, outro com cerca de um ano de idade - foram retirados da galeria no passado dia 4 e de imediato encaminhados para famílias de adopção. Seamus Nolan e a instituição que o acolheu pretendiam devolver os animais ao canil para aí serem abatidos uma vez terminada a "exposição".
Segundo a National Animal Rights Association, da Irlanda, esta vitória da sociedade civil irá dar frutos no futuro: o Drogheda Arts Center comprometeu-se a "não aceitar mais animais" na "instalação" em apreço - que continua patente até dia 20, agora com as jaulas vazias - e a ajudar outros a encontrarem novas casas. Nomeadamente os que se encontram no canil de Louth.
Uma petição relativa a este caso, alojada em www.petitiononline.com/justine1/petition.html, relembra, entre o normativo internacional, o articulado do Tratado de Lisboa, no qual expressamente se sublinha que os animais "não são objectos".
http://dn.sapo.pt/2009/01/17/cidades/macumbas_sacrificio_animais_investig.html
Esta terra de extraordinária beleza natural, riquíssima na sua biodiversidade, parece ter-se tornado palco de eleição para certos grupos que se mostram incapazes de respeitar a natural fluência dessa mesma vida e a sua verdadeira essência.
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